A vitória do Hamas e os Limites da Democracia
A vitória por Maioria absoluta do movimento Hamas nas recentes eleições legislativas palestinianas, veio lançar uma onde de revolta e indignação um pouco por todo o mundo. Mas as sementes para a inevitabilidade desta vitória foram plantadas por esses mesmos governos e principalmente por Israel...
Esta vitória resulta em primeiro lugar do imenso grau de frustação acumulada pelo povo palastiniano quanto à sua independência, avanços, recuos, impasses, a votação massiva no Hamas representa assim um protesto contra o "pantâno" negocial em que os negociadores palestinianos e a comunidade internacional deixaram o processo de paz patinar. Estas hesitações e recuos têm feito o papel dos radicais, que a cada impasse ou recuo ganham posições, merçê do seu radicalismo e inflexibilidade, contrapostos à fraqueza e hesitação demonstrada várias vezes pela Al Fatah.
Esta vitória é também uma vitória do protesto contra a Corrupção e Inépcia administrativa que a Al Fatah demonstrou ter. Contra a Crise Económica e o Desemprego galopante nos territórios da Autoridade Palestina. Contra o Nepotismo e o Caciquismo que rodeou sempre os líderes da Al Fatah.
Agora que os resultados eleitorais não servem os interesses da "Comunidade Internacional" e de Israel, fala-se em retirar os apoios à Autoridade Palestiniana e a dar livre rédea (que teve sempre) a Israel para realizar operações militares nos territórios e até a - eventualmente - reanexar estes territórios. Estupidamente, não compreendem que foi através desta mesma radicalização e ostracização sistemática que o Hamas ganhou força e se tornou naquilo que é hoje: um Governo eleito da Autoridade Palestiniana.
Esta vitória resulta em primeiro lugar do imenso grau de frustação acumulada pelo povo palastiniano quanto à sua independência, avanços, recuos, impasses, a votação massiva no Hamas representa assim um protesto contra o "pantâno" negocial em que os negociadores palestinianos e a comunidade internacional deixaram o processo de paz patinar. Estas hesitações e recuos têm feito o papel dos radicais, que a cada impasse ou recuo ganham posições, merçê do seu radicalismo e inflexibilidade, contrapostos à fraqueza e hesitação demonstrada várias vezes pela Al Fatah.
Esta vitória é também uma vitória do protesto contra a Corrupção e Inépcia administrativa que a Al Fatah demonstrou ter. Contra a Crise Económica e o Desemprego galopante nos territórios da Autoridade Palestina. Contra o Nepotismo e o Caciquismo que rodeou sempre os líderes da Al Fatah.
Agora que os resultados eleitorais não servem os interesses da "Comunidade Internacional" e de Israel, fala-se em retirar os apoios à Autoridade Palestiniana e a dar livre rédea (que teve sempre) a Israel para realizar operações militares nos territórios e até a - eventualmente - reanexar estes territórios. Estupidamente, não compreendem que foi através desta mesma radicalização e ostracização sistemática que o Hamas ganhou força e se tornou naquilo que é hoje: um Governo eleito da Autoridade Palestiniana.
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