Os "Quatro Caminhos"
Ontem passei pelo centro de Queluz, terra onde se desenrolou toda a minha infância e grande parte da juventude... É portanto um local familiar, cheio de reminiscências em cada esquina, em cada árvore e por vezes, até em cada pedra (que se saiba sem dispositivos de espionagem, ao contrário de certas pedras de Moscovo...).
Nos chamados "Quatro Caminhos", um belíssimo e vetusto nome assumido por um cruzamento que sempre foi o centro da vila observei um detalhe fascinante... Os reformados da terra continuam a reunir-se na mesma esquina onde existia antes um café. Hoje, esse café fechou e abriu no seu lugar um MacDonalds. Os reformados, não entram no MacDonalds, mas agrupam-se em amena cavaqueira sobre política, bola e que mais vier, à porta do estabelecimento, como sempre fizeram, mesmo na época em que entravam realmente no hoje extinto café dos "Quatro Caminhos".
Daqui a duas gerações, hão-de continuar a reunir-se à porta deste MacDonalds (na época, porventura tornado em AlBangalore, ou similar), mas já ninguém se lembrará da razão da escolha daquele local...
Nos chamados "Quatro Caminhos", um belíssimo e vetusto nome assumido por um cruzamento que sempre foi o centro da vila observei um detalhe fascinante... Os reformados da terra continuam a reunir-se na mesma esquina onde existia antes um café. Hoje, esse café fechou e abriu no seu lugar um MacDonalds. Os reformados, não entram no MacDonalds, mas agrupam-se em amena cavaqueira sobre política, bola e que mais vier, à porta do estabelecimento, como sempre fizeram, mesmo na época em que entravam realmente no hoje extinto café dos "Quatro Caminhos".
Daqui a duas gerações, hão-de continuar a reunir-se à porta deste MacDonalds (na época, porventura tornado em AlBangalore, ou similar), mas já ninguém se lembrará da razão da escolha daquele local...
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