Agostinho da Silva: "Como essa história da Galiza"
"Como essa história da Galiza. Como é? Separados ainda pelo rio Minho? Como é isso? Para mim não tem importância nenhuma estar separado ou não estar separado, porque estamos separados de outros lugares por coisas mais importantes do que o rio Minho, pelo Atlântico e pelo Pacífico. O mundo é uma ilha; o mundo é um arquipélago, e tanto faz que os intervalos de água sejam grandes ou pequenos. É um mundo arquipelágico que nós temos de digerir e pensar e compor. Não vamos agora querer que a Galiza pertença a Portugal ou que Portugal pertença à Galiza; vamos entender que há uma cultura galega como há uma cultura do Minho, como há uma cultura do Algarve, vamos mas é entender as culturas peninsulares."
Agostinho da Silva: Ir à Índia sem Abandonar Portugal; Considerações; Outros Textos
Portugal sofre do estranho destino de só começar a ser Portugal, quando efectivamente o tiver deixado de ser... Portugal é mais ideia que um Estado, uma ideia de "Imperii Mundi" que se estenda por todo o mundo, abarcando todas as nações e credos, numa concretização do Paracleto que só um país mestiço e transitório como Portugal pode cumprir. Sem o estigma de riquezas naturais que nos tornem materialmente ricos, sem a herança do Capital acumulado por séculos de saque em todo o mundo que explicam boa parte da riqueza da Europa doo Norte, Portugal está livre das amarras materiais que prendem outros à escravidão do concreto e do prático. Povo sonhador por excelência, compartilhando essa característica com os Nordestinos e com os Irlandeses (com os quais estamos aparentados), os Portugueses têm essa estranha característica de viverem num país que não tem - nem nunca teve - condições para ser bem sucedido no mundo da matéria e dos indicadores macro económicos, porque Portugal, encerrado nas suas fronteiras europeias, não têm viabilidade económica como País. A viabilidade de Portugal é tão somente, o Caminho para a União Universal, para agindo como o portaestandarte das legiões levar a todo o mundo a Ideia de Quinto Império que reunirá todos os países do mundo sob a mesma Federação de Povos que Vieira sonhou e que o Menino-Imperador dos rituais do Espírito Santo realizará.
Publicado também em Movimento Quintano
Agostinho da Silva: Ir à Índia sem Abandonar Portugal; Considerações; Outros Textos
Portugal sofre do estranho destino de só começar a ser Portugal, quando efectivamente o tiver deixado de ser... Portugal é mais ideia que um Estado, uma ideia de "Imperii Mundi" que se estenda por todo o mundo, abarcando todas as nações e credos, numa concretização do Paracleto que só um país mestiço e transitório como Portugal pode cumprir. Sem o estigma de riquezas naturais que nos tornem materialmente ricos, sem a herança do Capital acumulado por séculos de saque em todo o mundo que explicam boa parte da riqueza da Europa doo Norte, Portugal está livre das amarras materiais que prendem outros à escravidão do concreto e do prático. Povo sonhador por excelência, compartilhando essa característica com os Nordestinos e com os Irlandeses (com os quais estamos aparentados), os Portugueses têm essa estranha característica de viverem num país que não tem - nem nunca teve - condições para ser bem sucedido no mundo da matéria e dos indicadores macro económicos, porque Portugal, encerrado nas suas fronteiras europeias, não têm viabilidade económica como País. A viabilidade de Portugal é tão somente, o Caminho para a União Universal, para agindo como o portaestandarte das legiões levar a todo o mundo a Ideia de Quinto Império que reunirá todos os países do mundo sob a mesma Federação de Povos que Vieira sonhou e que o Menino-Imperador dos rituais do Espírito Santo realizará.
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