Agostinho da Silva: "Portugal já civilizou a África, a América e a Ásia. Falta agora civilizar a Europa."
"Portugal já civilizou a África, a América e a Ásia. Falta agora civilizar a Europa."
Caetano Veloso , citando Agostinho da Silva
O professor não queria aqui dizer que a África, a América e a Europa não fossem civilizadas. Óbviamente que o eram... É inútil referir os exemplos das brilhantes civilizações maias e incas nas américas, ou do zimbabué e do egipto ou mesmo da China e da Índia... O que o professor referia era a "civilização ocidental" que se impôr, mais os seus paradigmas e objectivos por todo o mundo, num movimento que os Portugueses precederam e que levou à Globalização de hoje. Quando vemos um homem de negócios chinês ou iraniano usar o fato e gravata europeus, sabemos do que falamos...
Não, Agostinho referia-se a outra "civilização", bem diversa... Referia-se ao galopante egoísmo, funcionalismo e ao utilitarismo da civilização do norte da Europa, extrapolada até esse seu prolongamento que são os Estados Unidos. Opunha a estes paradigmas, a fraternidade e a liberdade criadoras, substanciados no comunitarismo e municipalismo da Idade Média Portuguesa escrevendo que "cada povo é o que é, mesmo antes de o ser" e que Portugal seria "não propriamente um determinado país, (...) mas uma ideia a difundir pelo mundo".
Publicado também em Movimento Quintano
Caetano Veloso , citando Agostinho da Silva
O professor não queria aqui dizer que a África, a América e a Europa não fossem civilizadas. Óbviamente que o eram... É inútil referir os exemplos das brilhantes civilizações maias e incas nas américas, ou do zimbabué e do egipto ou mesmo da China e da Índia... O que o professor referia era a "civilização ocidental" que se impôr, mais os seus paradigmas e objectivos por todo o mundo, num movimento que os Portugueses precederam e que levou à Globalização de hoje. Quando vemos um homem de negócios chinês ou iraniano usar o fato e gravata europeus, sabemos do que falamos...
Não, Agostinho referia-se a outra "civilização", bem diversa... Referia-se ao galopante egoísmo, funcionalismo e ao utilitarismo da civilização do norte da Europa, extrapolada até esse seu prolongamento que são os Estados Unidos. Opunha a estes paradigmas, a fraternidade e a liberdade criadoras, substanciados no comunitarismo e municipalismo da Idade Média Portuguesa escrevendo que "cada povo é o que é, mesmo antes de o ser" e que Portugal seria "não propriamente um determinado país, (...) mas uma ideia a difundir pelo mundo".
Publicado também em Movimento Quintano
<< Home