A Falência da Segurança Social e a Demografia Portuguesa
Na última campanha eleitoral muito se falou da eminente falência da Segurança Social e do risco em que estaríamos de não receber reforma quando chegasse à nossa vez.
Falou-se da necessidade de aumentar a idade de reforma, de reduzir as contribuições, de que os portugueses só deviam viver cinco anos depois de se reformarem (um "santanismo" que passou despercebido a muitos), na necessidade de se incentivarem os dúbios e inseguros esquemas de seguros de reforma, etc.
Mas esqueceu-se o verdadeiro motivo da crise na sustentação financeira da Segurança Social: a nossa baixíssima demografia...
Portugal é dos países europeus (e do Mundo, para dizer a verdade) que menor crescimento demográfico apresenta. Era aqui que os nossos des-governantes deviam deitar os olhos e depois as mãos à obra.
Para tal têm duas abordagens possíveis:
a Endógena e a Exógena
Na primeira há-que motivar a nossa demografia, através de incentivos nos impostos, de uma rede de infantários estatais e gratuitos, de um conjunto de leis que aumentem os meses de apoio à família e parto. As próprias empresas têm que se aperceber que é salutar a médio prazo para elas próprias que as suas funcionárias engravidem, e que estes filhos serão os seus clientes do futuro.
Na abordagem exógena, há que incentivar a imigração. Exactamente, há-que cativar pessoas de valor e com vontade para trabalhar para o nosso país e isso infelizmente dado o estado da maioria dos países do mundo é coisa que não escasseia... Assim, em lugar de combater a imigração há-que estimular a dita, mas seleccionando sempre que possível as entradas.
Com uma e outra abordagem o problema da Segurança Social há-de encontrar solução, haja para tal vontade política e a suficiente determinação.
Falou-se da necessidade de aumentar a idade de reforma, de reduzir as contribuições, de que os portugueses só deviam viver cinco anos depois de se reformarem (um "santanismo" que passou despercebido a muitos), na necessidade de se incentivarem os dúbios e inseguros esquemas de seguros de reforma, etc.
Mas esqueceu-se o verdadeiro motivo da crise na sustentação financeira da Segurança Social: a nossa baixíssima demografia...
Portugal é dos países europeus (e do Mundo, para dizer a verdade) que menor crescimento demográfico apresenta. Era aqui que os nossos des-governantes deviam deitar os olhos e depois as mãos à obra.
Para tal têm duas abordagens possíveis:
a Endógena e a Exógena
Na primeira há-que motivar a nossa demografia, através de incentivos nos impostos, de uma rede de infantários estatais e gratuitos, de um conjunto de leis que aumentem os meses de apoio à família e parto. As próprias empresas têm que se aperceber que é salutar a médio prazo para elas próprias que as suas funcionárias engravidem, e que estes filhos serão os seus clientes do futuro.
Na abordagem exógena, há que incentivar a imigração. Exactamente, há-que cativar pessoas de valor e com vontade para trabalhar para o nosso país e isso infelizmente dado o estado da maioria dos países do mundo é coisa que não escasseia... Assim, em lugar de combater a imigração há-que estimular a dita, mas seleccionando sempre que possível as entradas.
Com uma e outra abordagem o problema da Segurança Social há-de encontrar solução, haja para tal vontade política e a suficiente determinação.
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