A Peste Negra (Século XIV)
A "Peste Negra", conhecida igualmente por "Peste Bubónica" devastou o continente europeu no século XIV tendo morto aproximadamente um terço da população europeia da época. O surto começou no ano de 1348, na cidade de Florença, espalhando-se depois ao resto do Continente.
A praga teria sido provocada pela bactéria Yersinia Pestis, conforme crê a maioria dos investigadores, mas esta selecção tem conhecido algumas críticas.
As Causas
As condições de vida dos europeus da época estiveram na base da rápida e mortífera propagação da Pandemia.
As habitações medievais típicas possuiam uma única divisão, num modelo que era imitado por nobres e servos, numa arquitectura que facilitava a propagação de doenças a toda a família quando alguns dos seus membros adquiria uma doença contagiosa. Era igualmente comum a coabitação copm animais de criação e uma quase total ausência de ventilação, sendo comum a existência de uma única pequena janela. O piso era de terra batida, forrado com palha. O aquecimento da casa-divisão competia a uma fogueira, cujo fogo saía por uma saída no tecto, sem chaminé. A humidade e fumo do ambiente facilitavam a transmissão de doenças contagiosas.
Nas zonas urbanas o tipo padrão de habitação era semelhante, embora fosse mais frequente a existência de um segundo piso, sobretudo nas casas de artesãos, que viviam no andar superior e mantinham a sua loja no nível térreo. Embora esta separação melhorasse a salubridade da habitação, o facto de se situarem em zonas urbanas densamente anulava essa vantagem.
As cidades medievais eram dos locais mais insalubres que se podem conceber, sendo locais frequentemente sobrepovoados com o agravante que em todas elas circulavam esgotos a céu aberto.
A praga teria sido provocada pela bactéria Yersinia Pestis, conforme crê a maioria dos investigadores, mas esta selecção tem conhecido algumas críticas.
As Causas
As condições de vida dos europeus da época estiveram na base da rápida e mortífera propagação da Pandemia.
As habitações medievais típicas possuiam uma única divisão, num modelo que era imitado por nobres e servos, numa arquitectura que facilitava a propagação de doenças a toda a família quando alguns dos seus membros adquiria uma doença contagiosa. Era igualmente comum a coabitação copm animais de criação e uma quase total ausência de ventilação, sendo comum a existência de uma única pequena janela. O piso era de terra batida, forrado com palha. O aquecimento da casa-divisão competia a uma fogueira, cujo fogo saía por uma saída no tecto, sem chaminé. A humidade e fumo do ambiente facilitavam a transmissão de doenças contagiosas.
Nas zonas urbanas o tipo padrão de habitação era semelhante, embora fosse mais frequente a existência de um segundo piso, sobretudo nas casas de artesãos, que viviam no andar superior e mantinham a sua loja no nível térreo. Embora esta separação melhorasse a salubridade da habitação, o facto de se situarem em zonas urbanas densamente anulava essa vantagem.
As cidades medievais eram dos locais mais insalubres que se podem conceber, sendo locais frequentemente sobrepovoados com o agravante que em todas elas circulavam esgotos a céu aberto.
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