A Situação Actual das Reservas Mundiais de Petróleo
Todos os especialistas concordam que existe um declínio estrutural da produção petrolífera dos EUA, o que signfica que a economia que mais petróleo consome em todo o Globo irá ser obrigada a aumentar significativamente as suas importações. Por outro lado, o crescimento exponencial das importações chinesas está a provocar um aumento da pressão sobre os preços do petróleo e a levar à ultrapassagem de preços record que tem ocorrido nos últimos meses.
A pressão provocada pelo aumento da necessidade destas importações e a dependência das mesmas tem sido apontada por alguns como uma das verdadeiras motivações para a Invasão do Iraque, uma vez que as Armas de Destruição Massiça nunca foram encontradas e que muito provavelmente a sua inexistência era previamente conhecida nos mais altos círculos da governação americana.
Na ingenuidade que os caracteriza os líderes americanos que controlando "manu militare" o Médio Oriente controlariam os preços do petróleo. Contudo, pelo contrário, os preços não têm parado de subir, embora o Iraque - um dos maiores produtores do Médio Oriente - esteja hoje sob controlo americano.
Os verdadeiros dados sobre o volume das reservas de petróleo dos países do Médio Oriente são desconhecidos. Os dados publicados na bolsas de valores são oficiais e apresentam sempre desvios em relação às verdadeiras dimensões dos países. Os relatórios publicados por investigadores sofrem das mesmas limitações.
Segundo a revista especializada "Oil & Gas Journal" em 1980 o Kuwait teria afirmado ter ainda 65 mil milhões de barris de petróleo de reservas. Até 1980, o Kuwait admitia ter extraído 20 mil milhões de barris. Ou seja, admitindo estes números as reservas do Kuwait seriam de 85 mil milhões. Em 1984, a produção acumulada seria de 21 mil milhões e as reservas teriam caído para 64 mil milhões. Mas, em 1985, o Kuwait anunciou um aumento radical das suas reservas em vários milhares de milhões de barris... Não satisfeito, em 1987, o Kuwait aumentaria as suas reservas para 92 mil milhões, para grande irritação dos seus vizinhos, sobretudo o Iraque. Como resposta, quase todos anunciaram também eles um aumento das suas reservas para valores semelhantes às do Kuwait. O Abu Dhabi reportava também 92 mil milhões (mais 31 mil milhões que o valor anterior), o Irão passava de 44 mil milhões para 93 mil milhões, e o Iraque de Saddam Hussein de 53 mil milhões para 100 mil milhões, a Arábia Saudita de 170 mil milhões para 258 mil milhões, até a Venezuela embarcou na onde de aumentos milagrosos de reservas, passando de 25 mil milhões para 56 mim milhões.
A teoria oficial é de que estes aumentos reflectem a descoberta de novas jazidas, mas serão mesmo? A estranha simultaneidade e a grandeza dos incrementos levanta suspeitas a muitos especialistas.
Todas as reservas somadas ascendem a 696 mil milhões de barris de petróleo. Isto implica que as reservadas disponíveis actualmente (ou seja, descontando a produção desde a data destas declarações de reservas) são de apenas 441 mil milhões de barris de petróleo, aos quais se devem somar as reservas mundais o que perfaz um total mundial de 853 mil milhões. Até ao momento, foram extraídas 944 mil
realistas na base acima estabelecem-se nos 853 mil milhões de barris, o que significa que há 133 mil milhões de barris ainda por descobrir se aceitarmos aquela recuperação final.
As descobertas de novos campos têm vindo a diminuir nas últimas décadas, especialmente de campos de grande dimensão.
Ou seja, já foram usadas 49% de todas as reservas mundiais. O valor parece animador, mas o ritmo de exploração está a intensificar-se, sobretudo porque faltando apenas metade dos stocks, o consumo é hoje muito mais intenso do que o da primeira metade, pelo que certamente não chegará para um período de tempo comparável. Havendo uma sobrestimação das reservas, como parece haver, o volume das reservas ainda será menor.
Isso significa que chegou o momento de começar a investigar e a desenvolver fontes alternativas ao petróleo... Hidrogénio, Biodiesel, electricidade, todos esses meios têm que ser desenvolvidos para oferecer alternativas a este recurso que se está a esgotar com tanta rapidez, e urgentemente!
Fonte: www.resistir.info, citando um artigo da revista especializada "Oil & Gas Journal" de 04 de Abril de 2005.
A pressão provocada pelo aumento da necessidade destas importações e a dependência das mesmas tem sido apontada por alguns como uma das verdadeiras motivações para a Invasão do Iraque, uma vez que as Armas de Destruição Massiça nunca foram encontradas e que muito provavelmente a sua inexistência era previamente conhecida nos mais altos círculos da governação americana.
Na ingenuidade que os caracteriza os líderes americanos que controlando "manu militare" o Médio Oriente controlariam os preços do petróleo. Contudo, pelo contrário, os preços não têm parado de subir, embora o Iraque - um dos maiores produtores do Médio Oriente - esteja hoje sob controlo americano.
Os verdadeiros dados sobre o volume das reservas de petróleo dos países do Médio Oriente são desconhecidos. Os dados publicados na bolsas de valores são oficiais e apresentam sempre desvios em relação às verdadeiras dimensões dos países. Os relatórios publicados por investigadores sofrem das mesmas limitações.
Segundo a revista especializada "Oil & Gas Journal" em 1980 o Kuwait teria afirmado ter ainda 65 mil milhões de barris de petróleo de reservas. Até 1980, o Kuwait admitia ter extraído 20 mil milhões de barris. Ou seja, admitindo estes números as reservas do Kuwait seriam de 85 mil milhões. Em 1984, a produção acumulada seria de 21 mil milhões e as reservas teriam caído para 64 mil milhões. Mas, em 1985, o Kuwait anunciou um aumento radical das suas reservas em vários milhares de milhões de barris... Não satisfeito, em 1987, o Kuwait aumentaria as suas reservas para 92 mil milhões, para grande irritação dos seus vizinhos, sobretudo o Iraque. Como resposta, quase todos anunciaram também eles um aumento das suas reservas para valores semelhantes às do Kuwait. O Abu Dhabi reportava também 92 mil milhões (mais 31 mil milhões que o valor anterior), o Irão passava de 44 mil milhões para 93 mil milhões, e o Iraque de Saddam Hussein de 53 mil milhões para 100 mil milhões, a Arábia Saudita de 170 mil milhões para 258 mil milhões, até a Venezuela embarcou na onde de aumentos milagrosos de reservas, passando de 25 mil milhões para 56 mim milhões.
A teoria oficial é de que estes aumentos reflectem a descoberta de novas jazidas, mas serão mesmo? A estranha simultaneidade e a grandeza dos incrementos levanta suspeitas a muitos especialistas.
Todas as reservas somadas ascendem a 696 mil milhões de barris de petróleo. Isto implica que as reservadas disponíveis actualmente (ou seja, descontando a produção desde a data destas declarações de reservas) são de apenas 441 mil milhões de barris de petróleo, aos quais se devem somar as reservas mundais o que perfaz um total mundial de 853 mil milhões. Até ao momento, foram extraídas 944 mil
realistas na base acima estabelecem-se nos 853 mil milhões de barris, o que significa que há 133 mil milhões de barris ainda por descobrir se aceitarmos aquela recuperação final.
As descobertas de novos campos têm vindo a diminuir nas últimas décadas, especialmente de campos de grande dimensão.
Ou seja, já foram usadas 49% de todas as reservas mundiais. O valor parece animador, mas o ritmo de exploração está a intensificar-se, sobretudo porque faltando apenas metade dos stocks, o consumo é hoje muito mais intenso do que o da primeira metade, pelo que certamente não chegará para um período de tempo comparável. Havendo uma sobrestimação das reservas, como parece haver, o volume das reservas ainda será menor.
Isso significa que chegou o momento de começar a investigar e a desenvolver fontes alternativas ao petróleo... Hidrogénio, Biodiesel, electricidade, todos esses meios têm que ser desenvolvidos para oferecer alternativas a este recurso que se está a esgotar com tanta rapidez, e urgentemente!
Fonte: www.resistir.info, citando um artigo da revista especializada "Oil & Gas Journal" de 04 de Abril de 2005.
posted by Rui Martins @ quinta-feira, setembro 15, 2005
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