O empate alemão que empata a Europa
O empate técnico entre a CDU e o SPD nas eleições legislativas alemães está carregado de significado. As políticas do actual chanceler conduziram a Alemanha a 5 milhões de desempregados e à crise económica mais grave dos pós-guerra, enquanto as grandes empresas alemãs como a VW, a BMW e a Siemens multiplicam sem cessar os seus lucros.
Os eleitores alemães estão receosos quanto ao seu futuro e sabem que as políticas de Schroeder não serão capazes de alterar substancialmente o estado de coisas, mas também sabem que a versão ainda mais conservadora dessas políticas proposta pela CDU lhes será ainda mais prejudicial, ainda que possa entregar ainda mais lucros a essas tão anafadas empresas.
Colocados entre duas alternativas semelhantes, dispersaram-se entre as duas, sem escolherem decisivamente nenhuma e receando ainda votar muito à direita ou muito à esquerda.
O governo alemão que sair daqui será muito provavelmente um governo fraco, incapaz de se impôr às forças destruidoras da globalização e da redução dos direitos humanos e sociais na Europa. Se o governo do SPD deixou a Alemanha entrar em crise, o governo seguinte não fará mais do que continuar a gerir esta crise, sendo incapaz de a resolver.
Os resultados revelam que os eleitores alemães ainda não estão preparados (como os portugueses) para chutarem esta classe política do "pensamento único" para a pocilga onde mentalmente chafurdam já à muito tempo. Enquanto isso não acontecer a Europa não deixará de perder influência no Mundo e os Bushistas ultracristãos enviarão os seus exércitos para todo o lado sem quem quer se seja capaz de os levar à razão.
Os eleitores alemães estão receosos quanto ao seu futuro e sabem que as políticas de Schroeder não serão capazes de alterar substancialmente o estado de coisas, mas também sabem que a versão ainda mais conservadora dessas políticas proposta pela CDU lhes será ainda mais prejudicial, ainda que possa entregar ainda mais lucros a essas tão anafadas empresas.
Colocados entre duas alternativas semelhantes, dispersaram-se entre as duas, sem escolherem decisivamente nenhuma e receando ainda votar muito à direita ou muito à esquerda.
O governo alemão que sair daqui será muito provavelmente um governo fraco, incapaz de se impôr às forças destruidoras da globalização e da redução dos direitos humanos e sociais na Europa. Se o governo do SPD deixou a Alemanha entrar em crise, o governo seguinte não fará mais do que continuar a gerir esta crise, sendo incapaz de a resolver.
Os resultados revelam que os eleitores alemães ainda não estão preparados (como os portugueses) para chutarem esta classe política do "pensamento único" para a pocilga onde mentalmente chafurdam já à muito tempo. Enquanto isso não acontecer a Europa não deixará de perder influência no Mundo e os Bushistas ultracristãos enviarão os seus exércitos para todo o lado sem quem quer se seja capaz de os levar à razão.
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