oGrunho (Discussão sobre Política Nacional e Internacional)

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domingo, setembro 25, 2005

O "pontapé"

Ultimamente tem havido um interesse crescente por aquilo a que se chama "falhanço do sistema partidário português" e pela necessidade de o reformar profundamente de modo a repôr Portugal na calha no Desenvolvimento Humano e no Crescimento Económico.

Fenómenos como as greves dos juízes, a dislexia judicial no caso Felgueiras e tantas escandalosas prescrições, as manifestações de militares, as férias queniana enquanto o país arde, as fugas barrosianas para Bruxelas, tudo isto conjungado com uma Crise Económica que se abateu sobre o país desde 2000 e que continua sem fim à vista tem deprimido seriamente Portugal e os portugueses e lança sérias dúvidas sobre a continuação da actual III República e sobre a necessidade de refundação da República sobre novos moldes...

Sem dúvida que os grandes partidos portugueses são mais parte do problema do que da solução, pois deles o melhor que conseguiram produzir foi odespesismo desbragado de Guterres, a política orçamentista e sem visão de Fujão Barroso e a reorientação estratégica para os Serviços e para a área financeira dos consulados Cavaco. Se isto é o melhor que o sistema tem para nos oferecer: vou ali e já volto.

Por isso digo e redigo: é necessário pontapear este sistema e clamar por um novo sistema democrático e representativo que reponha Portugal no papel verdadeiramente ímpar que tem no Mundo. Como começar? Talvez escolhendo nas eleições presidenciais candidatos asistémicos como José Maria Martins e Manuel Alegre e participando em associações cívicas, inscrevendo-se nos partidos existente e transmutando-os a partir do interior, lendo e relendo, aumentando os níveis culturais de uma população essencialmente ignara. Tudo é válido, desde que feito para imprimir nesta sociedade caduca e cinzenta um movimento para a Mudança, para a transformação das coisas que somos e que nos rodeiam.