Crescimento Zero e Decrescimento - ATTAC
"Evolução no sentido de uma desaceleração progressiva e racional do crescimento material, sob condições sociais precisas, como primeira etapa para o decrescimento de todas as formas de produção devastadoras e predadoras."
Texto da ATTAC
Um dos paradigmas centrais ao actual modelo de desenvolvimento económico é o crescimento do lucros e da produção quantitativa de bens materiais. Este dogma assenta num pressuposto de pés de barro: de que é possível alimentar este crescimento eternamente com matérias primas e fontes energéticas que se sabem serem limitadas e que se sabe hoje que ja alcançaram o pico máximo de podução (petróleo).
Assim, os novos dogmas económicos do neoliberalismo não são sustentáveis a médio prazo porque assentam numa lógica de aumento de exploração de recursos que são finitos e como transportam em si essa contradição, estes dogmas irão provocar uma crise global sem precedentes quando a constatação da existência destes limites fôr evidente até para os mais radiciais dos neoliberais.
Urge assim repensar este modelo económico baseado no crescimento dos lucros, na rápida rotação e substituição dos bens fabricados, substituindo esta lógica autofágica por um sistema de produção que fabrique bens duradouros e robustos e não bens modais e frágeis que são concebidos para serem substituidos ao fim de dois anos por obsolescência.
O dogma do crescimento constante deve ser substituído pelo "crescimento zero" e, mais tarde, pelo próprio decrescimento. O dogma do aumento do lucro deve ser substituído pelo do "equilíbrio do lucro" e da "empresa virada para o Homem e não para o Lucro dos accionistas".
"Limitar o consumo de carne, estabelecer um limite ao consumo de petróleo, utilizar os edifícios de forma mais poupada, produzir bens de consumo mais duráveis, suprimir os veículos particulares".
Texto da ATTAC
Texto da ATTAC
Um dos paradigmas centrais ao actual modelo de desenvolvimento económico é o crescimento do lucros e da produção quantitativa de bens materiais. Este dogma assenta num pressuposto de pés de barro: de que é possível alimentar este crescimento eternamente com matérias primas e fontes energéticas que se sabem serem limitadas e que se sabe hoje que ja alcançaram o pico máximo de podução (petróleo).
Assim, os novos dogmas económicos do neoliberalismo não são sustentáveis a médio prazo porque assentam numa lógica de aumento de exploração de recursos que são finitos e como transportam em si essa contradição, estes dogmas irão provocar uma crise global sem precedentes quando a constatação da existência destes limites fôr evidente até para os mais radiciais dos neoliberais.
Urge assim repensar este modelo económico baseado no crescimento dos lucros, na rápida rotação e substituição dos bens fabricados, substituindo esta lógica autofágica por um sistema de produção que fabrique bens duradouros e robustos e não bens modais e frágeis que são concebidos para serem substituidos ao fim de dois anos por obsolescência.
O dogma do crescimento constante deve ser substituído pelo "crescimento zero" e, mais tarde, pelo próprio decrescimento. O dogma do aumento do lucro deve ser substituído pelo do "equilíbrio do lucro" e da "empresa virada para o Homem e não para o Lucro dos accionistas".
"Limitar o consumo de carne, estabelecer um limite ao consumo de petróleo, utilizar os edifícios de forma mais poupada, produzir bens de consumo mais duráveis, suprimir os veículos particulares".
Texto da ATTAC
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