Crónicas do Blasfemistão: Parte 2
No Blasfemistão existem apenas quatro empresas multinacionais. Todas as empresas locais faliram à muito tempo, deixando 98% da população no desemprego. Os restantes 2% são empregados de limpeza ou de empresas de Segurança, mas mesmo estes têm vindo a perder os seus empregos desde que o governo permitiu a prestação do serviço de segurança em regime de deslocalização. Agora as empresas e os edificios públicos têm webcams que são visualizadas por uma empresa indiana de Bangalore e que quando detectam um assalto em curso chamam a Polícia Privada de Segurança Pública (PPSP) que no ano passado foi entregue em regime de outsourcing à Halliburton (ambos os seus dois agentes, quero dizer). Normalmente estes dois agentes respondem no mesmo ano legal, pelo que o sistema funciona relativamente bem. Para os assaltantes.
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