Parte 20: A Escrita Cónia: O Fim dos Cónios e a Razão do Desaparecimento da sua Língua
No mundo dominado pelo Império Romano, a permanência de uma língua indígena esteve intimamente ligada à manutenção dos demais traços da cultura subjacente. Onde mais prolongada foi a resistência desta, mais tempo durou o emprego da língua indígena.
Vimos que no Sul, já frequentado, anteriormente aos Romanos, pelas navegações fenícias e gregas, maiores raízes criou a civilização dos conquistadores. A florescente Bética, não muito depois da conquista, já se tornara numa segunda Roma. Não surpreende, pois, o testemunho do geógrafo Estrabão, que escrevendo sobre Bétis, comenta: “adoptaram de todos os costumes romanos, e até nem já se lembram da própria língua.”
Muito diferente, porém, era o panorama das populações mais ao Norte. Aí só lentamente se foi infiltrando a romanização, e, como consequência, até bem tarde perduraram os costumes e a língua dos antepassados pré-romanos.
Vimos que no Sul, já frequentado, anteriormente aos Romanos, pelas navegações fenícias e gregas, maiores raízes criou a civilização dos conquistadores. A florescente Bética, não muito depois da conquista, já se tornara numa segunda Roma. Não surpreende, pois, o testemunho do geógrafo Estrabão, que escrevendo sobre Bétis, comenta: “adoptaram de todos os costumes romanos, e até nem já se lembram da própria língua.”
Muito diferente, porém, era o panorama das populações mais ao Norte. Aí só lentamente se foi infiltrando a romanização, e, como consequência, até bem tarde perduraram os costumes e a língua dos antepassados pré-romanos.
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