Estado de Sítio III
Algumas vozes em França têm-se levantado clamando pela chamada das Forças Armadas para resolver a corrente "Intifada dos Bairros Sociais". Contudo, este recurso seria um erro:
a) As Forças Armadas não estão treinadas, nem equipadas para missões de polícia. Falta-lhes organização, treinamento e equipamento anti-motim. Moralmente, também não preparadas para agirem contra civis, que podem inclusivé ter relações de parentesco ou de amizade com os próprios militares;
b) As Forças Armadas são o último recurso para manter a Paz Interna de uma Nação. O recurso a este último meio significa o reconhecimento dos meios normais de manutenção da Ordem e representa De Per Si uma derrota para o Estado Civil.
c) O uso das Forças Armadas em operações civis compromete a rígida fronteira que deve sempre existir entre Política e Exército. Fazer intervir as Forças Armadas num problema que é de raíz Social, Económica e Política é inserir as Forças Armadas na área Social, Económica e Política, sendo que estas áreas devem estar vedadas ao Exército, sob pena de se passar a considerar as Forças Armadas como um agente político activo (ainda que de recurso) e abrir a porta para a participação dos militares na vida política, sob a forma de golpes de Estado militares.
a) As Forças Armadas não estão treinadas, nem equipadas para missões de polícia. Falta-lhes organização, treinamento e equipamento anti-motim. Moralmente, também não preparadas para agirem contra civis, que podem inclusivé ter relações de parentesco ou de amizade com os próprios militares;
b) As Forças Armadas são o último recurso para manter a Paz Interna de uma Nação. O recurso a este último meio significa o reconhecimento dos meios normais de manutenção da Ordem e representa De Per Si uma derrota para o Estado Civil.
c) O uso das Forças Armadas em operações civis compromete a rígida fronteira que deve sempre existir entre Política e Exército. Fazer intervir as Forças Armadas num problema que é de raíz Social, Económica e Política é inserir as Forças Armadas na área Social, Económica e Política, sendo que estas áreas devem estar vedadas ao Exército, sob pena de se passar a considerar as Forças Armadas como um agente político activo (ainda que de recurso) e abrir a porta para a participação dos militares na vida política, sob a forma de golpes de Estado militares.
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